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Preços dos imóveis residenciais têm, em junho, a maior alta mensal desde agosto de 2014, aponta FipeZap

Aumento foi de 0,57%, reforçando aceleração do movimento de alta dos preços, mas abaixo da inflação projetada para o mês (0,58%). O preço de venda dos imóveis residenciais em 50 cidades monitoradas teve alta nominal (sem considerar a inflação) de 0,57% em junho. Trata-se do maior aumento mensal desde agosto de 2014, quando a variação foi de 0,68%. É o que aponta a pesquisa FipeZap, divulgada nesta terça-feira (6).
O índice de junho demonstra que há uma aceleração do movimento de alta no preço dos imóveis residenciais no país. Em maio, o aumento havia sido de 0,48% e em abril, de 0,30%.
A alta de 0,57% em junho é quase a mesma da expectativa de inflação para o mês projetada pelo Boletim Focus do Banco Central.
Das 16 capitais monitoradas, 15 apresentaram elevação no preço médio no último mês, sendo a mais alta em Manaus, de 2,14%.
A única exceção entre as capitais pesquisadas foi Campo Grande, que registrou deflação de 0,94%.
Em São Paulo, a alta de 0,40%, quase o triplo da variação de preços no Rio de Janeiro, que foi de 0,15%. As duas cidades são as de maior representatividade na composição do índice FipeZap.
Alta acumulada abaixo da inflação
No encerramento do primeiro semestre, o Índice acumulou alta nominal de 2,17%, abaixo da inflação de 3,82% acumulada no mesmo período considerando a projeção do Banco Central para a inflação de junho.
Se essa expectativa se confirmar, o preço médio de venda dos imóveis residenciais terá queda real de 1,58%.
Já nos últimos 12 meses, o índice acumulou alta de 4,76%, também abaixo da inflação acumulada no mesmo, estimada em 8,40% considerando a projeção do IPCA para junho.
Preço médio de venda dos imóveis residenciais acumula alta abaixo da inflação nos últimos 12 meses
Economia/G1
Com esse cenário, a queda no preço médio de venda terá queda real de 3,36% em um ano.
Tanto para o índice acumulado no semestre quanto nos últimos 12 meses, a alta nominal foi impulsionada pelas variações de preço registradas em todas as capitais monitoradas.
No semestre, se destacaram Maceió (+8,16%), Vitória (+7,18%), Florianópolis (+6,54%), Curitiba (+6,09%), Manaus (+5,57%), Goiânia (+4,96%) e João Pessoa (+4,00%).
Em 12 meses, os destaques das altas também ficaram com Maceió (+14,27%), Vitória (+13,30%), Manaus (+13,29%), Curitiba (+11,08%), Brasília (+10,48%), Florianópolis (+9,47%), Goiânia (+9,22%) e João Pessoa (+8,89%).
Em São Paulo e no Rio de Janeiro, por sua vez, as altas acumuladas nos últimos 12 meses foram de 4,41% e 2,29%, respectivamente.
Metro quadrado
O levantamento também apurou que o preço do metro quadrado mais caro foi observado no Rio de Janeiro (RJ – R$ 9.545 o metro quadrado), seguida por São Paulo (SP – R$ 9.529) e Brasília (DF – R$ 8.336).
Os valores mais baixos estão em Campo Grande (MS – R$ 4.327 o metro quadrado), João Pessoa (PB – R$ 4.692) e Goiânia (GO – R$ 4.721).
Preço médio de venda de imóveis residenciais em junho, por capital
Economia/G1

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