Lula sancionou projeto que reduz juros cobrados nas dívidas dos governos com a União, mas vetou algumas das medidas. Zema diz que União quer que ‘estados paguem a conta de sua gastança’. Ministro Fernando Haddad, em imagem de arquivo
Getty Images via BBC
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, usou as redes sociais nesta quinta-feira (16) para rebater críticas do governador de Minas Gerais, Romeu Zema, à versão final da lei que repactua o pagamento da dívida dos estados com a União.
O texto foi aprovado pelo Congresso com medidas para refinanciar essas dívidas a juros mais baixos – mas, ao sancionar, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vetou algumas das medidas que beneficiavam os governos locais.
Os vetos ainda serão analisados pelo Congresso e podem ser derrubados. Enquanto isso, vêm sendo criticados por governadores de oposição a Lula como Romeu Zema (MG), Cláudio Castro (RJ) e Eduardo Leite (RS) – veja detalhes das críticas mais abaixo.
“O governador de Minas Gerais Romeu Zema usou esta rede para atacar o governo federal, mas, como é de praxe no bolsonarismo, esconde a verdade. Primeiro: esqueceu de mencionar que se reuniu comigo e apresentou uma proposta para a renegociação das dívidas bem menor que a aprovada e sancionada agora”, escreveu Haddad.
Presidente Lula sanciona flexibilização do pagamento das dívidas dos estados
Haddad também citou, ao rebater Zema, a decisão do governador mineiro de elevar os salários do Executivo estadual, incluindo o seu próprio, em 300%.
“O governador também parece ter se esquecido de outra informação: o veto citado por ele simplesmente pedia que a União pagasse dívidas dos estados com bancos privados. Em terceiro lugar, ele critica privilégios enquanto sancionou o aumento do próprio salário em 298%, durante a vigência do Regime de recuperação fiscal, inclusive”, prosseguiu.
Na terça-feira (14), o governador de Minas afirmou que o governo federal quer os “estados paguem a conta de sua gastança”.
“Com vetos ao PROPAG, o presidente Lula quer obrigar os mineiros a repassar R$ 5 bilhões a mais em 25/26, apesar do recorde de arrecadação federal: R$ 2,4 trilhões em 2024. É dinheiro pra sustentar privilégios e mordomias”, declarou ele, na ocasião.
Declarou, ainda, que enquanto os estados lutam para equilibrar contas, o “Planalto mantém 39 ministérios, viagens faraônicas, gastos supérfluos no Alvorada e um cartão corporativo sem transparência”. “Até quando o contribuinte vai bancar essa desordem”, questionou.
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