Um dos destaques desta rodada é a presença de blocos na Margem Equatorial, considerada uma nova fronteira para a indústria do petróleo, com potencial estimado em até 10 bilhões de barris. Petrobras descobriu petróleo em poço ultra profundo na Bacia Potiguar
Divulgação/Petrobras
A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) vai realizar nesta terça-feira (17), a partir das 10h, um leilão de concessão de 172 áreas para exploração de petróleo no país.
Os blocos estão distribuídos em cinco bacias sedimentares — quatro marítimas e uma terrestre. No mar, ficam as bacias da Foz do Amazonas (na costa do Amapá e parte do Pará), Potiguar (entre o Rio Grande do Norte e o Ceará), Santos (no litoral de São Paulo e Rio de Janeiro) e Pelotas (no Rio Grande do Sul). Em terra, está a bacia dos Parecis, localizada no estado de Mato Grosso.
De acordo com a ANP, 12 empresas já apresentaram garantias de oferta no leilão, das 31 companhias habilitadas para o processo.
Entre elas, estão grandes empresas como a Petrobras, a Shell, do Reino Unido, e a americana ExxonMobil, além de companhias da Austrália, Bermudas, Catar, China, Colômbia, França, Noruega e Portugal.
Inicialmente, eram 332 blocos disponíveis no total, mas apenas os 172 que receberam propostas ou garantias de oferta foram incluídos no leilão desta terça-feira.
Um dos destaques desta rodada é a presença de blocos na Margem Equatorial, especialmente na Bacia Potiguar e Foz do Amazonas, segundo a ANP.
A área é considerada uma nova fronteira para a indústria do petróleo, com potencial estimado em até 10 bilhões de barris, de acordo com a Empresa de Pesquisa Energética (EPE). Ela tem sido chamada, inclusive, de “novo pré-sal”.
A ANP informou que o governo federal aposta na atração de investimentos para a região, para gerar empregos, renda e desenvolvimento local.
O Ministério Público Federal (MPF) chegou a entrar na Justiça para impedir a realização do leilão, alegando que, sem os estudos prévios adequados, ele representa uma grave violação de direitos fundamentais, compromissos internacionais e da legislação ambiental brasileira. No entanto, ainda não houve decisão sobre o tema.
Outra preocupação de especialistas é em relação ao bloco que fica a 398 km da Ilha de Fernando de Noronha. Recentemente, pesquisadores do Instituto Chico Mendes da Biodiversidade (ICMBio) alertaram que, caso ocorra algum problema de vazamento na Bacia Potiguar, correntes marítimas podem transportar o óleo para Noronha em curto espaço de tempo.
Presidente da Petrobras defende exploração de petróleo na margem equatorial

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