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Governo lança plano para incentivar produção de arroz e criar novos ‘sacolões populares’

Plano ‘Alimento no Prato’ prevê investir R$ 1 bilhão para compra de 500 mil toneladas de arroz. Governo também lançou programa de produção orgânica. Cerimônia do Dia Mundial da Alimentação no Palácio do Planalto
YouTube/Reprodução
O governo federal apresentou nesta quarta-feira (16), na comemoração do Dia Mundial da Alimentação, um plano que prevê incentivar a produção de arroz e ampliar o número de sacolões populares.
As ações integram o Plano Nacional de Abastecimento Alimentar (Planaab), chamado pelo governo de “Alimento no Prato”. Também foi apresentado um Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (Planapo).
Os dois planos foram assinados em cerimônia no Palácio do Planalto com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O Alimento do Prato prevê a instalação de seis novas centrais de abastecimento de alimentos na Bahia, Ceará, Rio Grande do Norte, Sergipe e São Paulo (duas).
Produção de arroz
Uma das ações do Alimento no Prato incentiva que pequenos e médios produtores plantem arroz com garantia de compra da produção pelo governo federal com preço definido.
O programa “Arroz da Gente” prevê o investimento de cerca de R$ 1 bilhão para compra de até 500 mil toneladas de arroz. A medida permitirá reforçar os estoques públicos do grão.
O governo discute medidas para ampliar e descentralizar a produção de arroz no país, concentrada no Rio Grande do Sul.
Neste ano, diante da alta dos preços, Lula assinou uma medida provisória que autorizava a importação de arroz. Um leilão foi realizado, porém, diante de suspeitas de irregularidades, foi cancelado.
Produção de orgânicos
O Planapo pretende fortalecer cadeias produtivas de produtos orgânicos e agroecológicos, com ações de pesquisa e inovação, compras públicas e inclusão de mulheres, jovens, indígenas e quilombolas na agricultura familiar.
O plano também contempla financiamento para projetos de transição agroecológica, sustentabilidade e conservação ambiental.
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Mapa da Fome
Conforme o governo, a criação dos planos reforça o trabalho para tentar tirar o Brasil do Mapa da Fome até 2026, um compromisso do governo Lula.
O mapa é divulgado pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) e registra pessoas que passam fome e sofrem com insegurança alimentar.
Em 2024, o relatório da FAO sobre o triênio 2021-2023 manteve o Brasil no Mapa da Fome. A população em situação de insegurança alimentar caiu de 32,8%, no período entre 2020 e 2022, para 18,4% entre 2021 e 2023.
Outra ação que o governo planeja na área é a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, que será lançada oficialmente em novembro, durante a cúpula de líderes do G20, no Rio de Janeiro.

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