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Dólar abre em leve baixa, com mercado de olho em Brasília e à espera do Fed

No dia anterior, a moeda norte-americana teve queda de 1,11%, cotada a R$ 4,8517. Principal índice acionário da bolsa de valores brasileira, subiu 0,95%, aos 125.957 pontos. Cédulas de dólar
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O dólar opera com volatilidade nesta terça-feira (21), oscilando entre altas e baixas, com o mercado de olho em Brasília. Está previsto para hoje o início da análise de duas propostas que compõem o pacote econômico do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para elevar a arrecadação federal em 2024, de forma a tentar manter a meta fiscal em zero.
Investidores também aguardam pela divulgação da ata da última reunião do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), que optou por manter as taxas de juro dos Estados Unidos entre 5,25% e 5,50% ao ano.
Veja abaixo o dia nos mercados.
Entenda o que faz o dólar subir ou descer
Dólar
Às 09h25, o dólar subia 0,05%, cotado a R$ 4,8543. Veja mais cotações.
No dia anterior, a moeda norte-americana fechou em baixa de 1,11%, vendida a R$ 4,8517. Com o resultado, passou a acumular:
queda de 1,11% na semana;
recuo de 3,75% no mês;
queda de 8,08% no ano.

Ibovespa
O Ibovespa só começa a operar às 10h.
Na véspera, o índice fechou em alta de 0,95% e subiu aos 125.957 pontos, no maior patamar desde julho de 2021. Com o resultado, passou a acumular:
alta de 0,95% na semana;
ganho de 11,32% no mês;
alta de 14,78% no ano.

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O que está mexendo com os mercados?
Em um dia de agenda econômica vazia, o mercado fica atento ao desenrolar das pautas econômicas do governo no Congresso Nacional.
Essas duas propostas – uma que trata da regulamentação do mercado de apostas esportivas online e outra que estabelece regras para a tributação de offshores (investimentos no exterior) e fundos de investimento exclusivos para pessoas de alta renda – buscam elevar a arrecadação federal do governo.
Os textos já foram aprovados pela Câmara dos Deputados e serão analisados, agora, no Senado Federal.
As propostas são importantes para que o governo consiga manter a meta fiscal em zero no próximo ano e, por isso, ganham destaque entre investidores e analistas.
Investidores também continuam na expectativa sobre o rumo dos juros nos Estados Unidos. Depois de dados mais fracos de inflação na última semana, o mercado passou a dar como certo que o ciclo de alta nas taxas americanas atingiu um pico e que o Fed poderia iniciar os cortes ainda no primeiro semestre de 2024.
Essa visão agrada os investidores e beneficia os ativos de risco – inclusive o real e a bolsa brasileira – porque a rentabilidade dos títulos públicos americanos, considerados os mais seguros do mundo, estão diretamente relacionadas aos juros do Fed. Assim, com juros menores, o rendimento dos títulos também cai, aumentando o apetite por outros ativos.
Agora, o que o mercado aguarda é a divulgação da ata do Fed para saber exatamente o que foi discutido na última reunião da instituição, quando os juros foram mantidos entre 5,25% e 5,50% ao ano. A esperança é que o documento deixe mais claro o que pensam os dirigentes do banco central americano.

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