Nas outras 15 unidades da federação (UFs), o índice ficou estável, com oscilações menos expressivas na comparação com o quarto trimestre de 2024. A taxa de desemprego subiu em 12 estados brasileiros no primeiro trimestre de 2025, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua Trimestral, divulgada nesta sexta-feira (16) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Nas outras 15 unidades da federação (UFs), o índice ficou estável, com oscilações menos expressivas na comparação com o quarto trimestre de 2024. Veja abaixo.
Tiveram alta na taxa de desemprego: Piauí, Amazonas, Ceará, Pará, Pernambuco, Minas Gerais, Rio Grande do Norte, Maranhão, Rio de Janeiro, Mato Grosso, Rio Grande do Sul e Paraná.
Tiveram estabilidade: Bahia, Sergipe, Distrito Federal, Alagoas, Amapá, Paraíba, Acre, Roraima, Tocantins, São Paulo, Goiás, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Rondônia e Santa Catarina.
No ano passado, a taxa anual de desemprego caiu em todos os estados brasileiros (menos Roraima), sendo que 14 deles registraram o seu menor índice da história. Por isso, agora, já era esperado um desaquecimento do mercado de trabalho.
No primeiro trimestre deste ano, a média geral do desemprego no Brasil foi de 7%, o que representa um aumento em relação ao trimestre anterior (6,2%). No entanto, essa foi a menor taxa para o período desde que o IBGE começou a calcular o índice, em 2012.
No recorte por estado, as maiores taxas de desemprego foram registradas em Pernambuco (11,6%), Bahia (10,9%) e Piauí (10,2%); e as menores, em Santa Catarina (3,0%), Rondônia (3,1%) e Mato Grosso (3,5%).
Desemprego é maior entre mulheres e negros
Outro destaque da pesquisa divulgada nesta sexta-feira é a desocupação por gênero, cor ou raça e nível de instrução.
O levantamento mostra que a taxa de desemprego no primeiro trimestre deste ano foi de 5,7% para os homens e de 8,7% para as mulheres.
Por cor ou raça, o índice ficou abaixo da média nacional para os brancos (5,6%) e acima para os pretos (8,4%) e pardos (8,0%).
Além disso, a taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (11,4%) foi maior que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,9%, mais que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,9%).
Seguindo o padrão internacional, o IBGE classifica como desocupadas pessoas que não trabalham, mas que estão ativamente em busca de uma oportunidade. Quem não está procurando emprego é calculado em outro índice, das “pessoas fora da força de trabalho”.
Rendimento dos trabalhadores cresce
As pessoas ocupadas receberam cerca de R$ 3.410 por mês no trimestre terminado em dezembro, por todos os trabalhos que tinham na semana de referência da pesquisa. É o que o IBGE chama de rendimento médio real habitual.
O Nordeste (R$ 2.383) e o Sul (R$ 3.840) tiveram expansão do rendimento nas comparações trimestral e anual, enquanto houve estabilidade nas demais regiões.
Os maiores valores foram registrados no Centro-Oeste (R$ 3.848), Sul (R$ 3.840) e Sudeste (R$ 3.814), enquanto os menores foram do Nordeste (R$ 2.383) e do Norte (R$ 2.649).
Esta reportagem está em atualização.
Entenda como o desemprego é calculado no Brasil
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