CMN é composto pelos ministros da Fazenda e do Planejamento e pelo presidente do Banco Central. Conselho está reunido dede às 15h20 nesta quinta-feira (29). O Conselho Monetário Nacional (CMN) não vai discutir uma mudança na meta de inflação para 2024, disse nesta quinta-feira (29) a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet.
“Nós não estamos discutindo 2024. Estamos discutindo 2025 e 2026. Não se fala agora em alteração de meta de inflação, estamos discutindo outras questões”, afirmou durante evento da Eurásia, na manhã desta quinta-feira (29).
O CMN está reunido desde as 15h20 para definir a meta da inflação para 2026.
Segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, também seria discutida a mudança no regime da meta de inflação.
Haddad defende que o regime seja contínuo, definido para os próximos 12 meses ou por um prazo maior, mas sem período fixado. Hoje, a meta é definida para a inflação acumulada no ano-calendário –ou seja, de janeiro a dezembro.
Com reuniões mensais, o CMN é presidido pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Também integram o conselho a ministra do Planejamento, Simone Tebet, e o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto.
Mais cedo, Campos Neto afirmou que um estudo do BC mostrou que a adoção de uma meta de inflação contínua “é mais eficiente”.
O CMN pode definir até junho a meta para a inflação de três anos à frente. Por exemplo, a meta de 2023 foi definida em 2020; a de 2024, em 2021; e a de 2025, em 2022.
As próximas metas de inflação são:
2023: 3,25%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual. Será considerada cumprida se a inflação estiver entre 1,75% e 4,75%;
2024: 3%, com intervalo de 1,5 ponto percentual. Pode variar entre 1,5% e 4,5%;
2025: 3%, com intervalo de 1,5 ponto percentual. Pode variar entre 1,5% e 4,5%.