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Bovespa opera em queda na véspera de nova taxa Selic

Na segunda-feira, Ibovespa subiu 2,28%, a 108.715 pontos. O principal índice de ações da bolsa de valores de São Paulo, a B3, opera em queda nesta terça-feira (26), enquanto os mercados aguardam a decisão sobre a nova taxa básica de juros, na quarta-feira.
Às 10h15, o Ibovespa recuava 0,91%, a 107.729 pontos. Veja mais cotações.
Na segunda-feira, a bolsa fechou em alta de 2,28%, a 108.715 pontos. No acumulado da semana, acumulou queda de 7,28%, a maior desde início da pandemia no país, em março do ano passado. Em outubro, a bolsa recua 2,04%. No ano, o tombo é de 8,66%.
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Cenário
Mais cedo, o IBGE divulgou a prévia da inflação do mês de outubro, que mostrou alta de 1,2% – a maior taxa para o mês desde 1995. O Ministério do Trabalho também apontou que o país criou 313 mil postos formais de trabalho em setembro, um resultado pior que o registrado no mês anterior.
Na cena política, a CPI da Covid vota nesta terça o relatório final elaborado pelo senador Renan Calheiros (MDB-AL). A análise do parecer será o último ato da comissão, criada há seis meses para investigar as ações e omissões do governo federal durante a pandemia.
Na visão do mercado, as manobras para furar do teto dos gastos colocam ainda mais pressão no dólar e no Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, que decide nesta quarta-feira a nova taxa básica de juros (Selic), atualmente em 6,25% ao ano.
Segundo pesquisa Focus do Banco Central, divulgada nesta segunda, a taxa básica da economia deve subir dos atuais 6,25% para 7,5% ao ano – uma alta de 1,25 ponto percentual. Até então, o mercado acreditava em um crescimento menor, de 1 ponto percentual nesta semana. Mas casas como o Itaú e a XP já apostam em um aperto monetário ainda maior, de 1,50 ponto percentual.
O mercado também piorou as projeções para a inflação e para o PIB (Produto Interno Bruto). O Itaú, por exemplo, passou a projetar uma retração de 0,5% da economia brasileira em 2022 – de uma estimativa anterior de 0,5% de crescimento, citando o “aumento da incerteza fiscal”.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, chamou de “conversinha” as estimativas cada vez mais pessimistas do mercado e de economistas sobre o crescimento do Brasil no ano que vem e disse que o país “vai crescer de novo”.
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