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Arrecadação soma R$ 149 bilhões, tem alta real de 12,9% e bate recorde para setembro

Aumento do IOF contribuiu para a alta da arrecadação em setembro, segundo números da Receita Federal. No acumulado dos nove primeiros meses de 2021, arrecadação somou R$ 1,348 trilhão. A Receita Federal informou nesta terça-feira (26) que a arrecadação de impostos, contribuições e demais receitas federais atingiu R$ 149,102 bilhões em setembro.
Na comparação com o mesmo mês do ano passado, quando a arrecadação foi de R$ 132,103 bilhões (valor já corrigido pela inflação), houve aumento real de 12,87%.
De acordo com o Fisco, o resultado também é recorde para meses de setembro. A série histórica do órgão, atualizada pela inflação, tem início em 1995. Com isso, o resultado representa a maior arrecadação para o mês em 27 anos.
A Receita Federal aponta que o resultado está relacionado com a melhora de indicadores econômicos, além do aumento do Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF). No mês passado, o IOF arrecadou R$ 4,295 bilhões, contra R$ 950 milhões no mesmo mês de 2020 (valor corrigido pela inflação).
Sobre o nível de atividade, o órgão apontou, por exemplo, que no mês passado a produção industrial recuou 0,54%. Porém, acrescentou que as vendas do setor de serviço avançaram 16,7% e que o volume das notas fiscais eletrônicas subiu 12,55%.
Já os recolhimentos atípicos, segundo o Fisco, somaram aproximadamente R$ 2 bilhões (IRPJ e CSLL), contra R$ 2,5 bilhões no mesmo mês de 2020. As compensações de tributos, por sua vez, totalizaram R$ 14,468 bilhões em setembro deste ano, contra R$ 13,369 bilhões no mesmo período de 2020.
Os números da Receita Federal mostram que a arrecadação voltou a se acelerar no mês passado, após registrar um alta menor em agosto (sempre na comparação com o mesmo mês do ano anterior). Entretanto, segue bem abaixo da variação registrada entre março e julho deste ano. (veja abaixo)
Parcial do ano
No acumulado dos nove primeiros meses deste ano, ainda segundo dados oficiais, a arrecadação federal somou R$ 1,348 trilhão.
Em valores corrigidos pela inflação, totalizou R$ 1,395 trilhão (novo recorde), o que representa alta real de 22,30% na comparação com o mesmo período do ano passado (R$ 1,141 trilhão).
Os números da Receita Federal mostram que essa foi a maior arrecadação, para o período de janeiro a setembro de um ano, desde o início da série histórica, em 1995.
Segundo a Receita, a alta da arrecadação neste ano pode ser explicada pela melhora no nível de atividade, com a previsão do mercado de que o Produto Interno Bruto (PIB) cresça próximo de 5% em 2021, contra um tombo de 4,1% em 2020.
Além disso, “fatores não recorrentes”, como recolhimentos extraordinários, também ajudaram a melhorar a arrecadação. Na parcial de 2021, os valores atípicos somaram 31 bilhões do IRPJ/CSLL na parcial deste ano (contra R$ 5,3 bilhões no mesmo período do ano anterior).
O aumento da arrecadação também aconteceu apesar das compensações feitas pelas empresas em seu pagamento de tributos terem avançado 28% nos nove primeiros meses deste ano, para R$ 152,987 bilhões, contra R$ 119,475 bilhões no mesmo período do ano passado.

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