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Americanas diz que conseguiu apoio de parte dos credores a plano de recuperação

Companhia afirmou que o grupo, chamado pela empresa de ‘credores apoiadores’, representa mais de 35% de sua dívida e que outros interessados que estão em diálogo com a empresa Lojas Americanas do Resende Shopping, no Rio de Janeiro, em 2018
Emille Rodrigues/g1
A Americanas anunciou nesta segunda-feira (27) que conseguiu de parte de seus credores apoio vinculante para o plano de recuperação judicial da companhia, além de crédito deste grupo de R$ 1,5 bilhão.
A companhia afirmou que o grupo, chamado pela empresa de “credores apoiadores”, representa mais de 35% de sua dívida e que outros interessados que estão em diálogo com a empresa, podem elevar o apoio de maneira vinculante para mais de 50%.
A assembleia de credores da Americanas está marcada para 19 de dezembro. A Americanas afirmou que os credores que manifestaram apoio concordaram em “dar suporte” e a votarem favoravelmente ao plano de recuperação.
A companhia afirmou que conseguiu assegurar na negociação com os credores apoiadores a garantia-firme para uma linha de fianças bancárias ou seguros-garantia num volume de R$ 1,5 bilhão, disponível por dois anos da conclusão das etapas de reestruturação aplicáveis aos credores que assegurarem a concessão de linhas de fianças bancárias ou seguros-garantia, ou até o encerramento da recuperação judicial, o que ocorrer primeiro.
O plano da empresa inclui aumento de capital de R$ 12 bilhões pelo trio de bilionários que são “acionistas de referência” da Americans – Jorge Paulo Lemann, Carlos Alberto Sicupira e Marcel Telles – e outros 12 bilhões pelos próprios credores, mediante conversão de dívidas em ações.
A Americanas também prevê no plano uma previsão para as ações a serem emitidas. A cada três novos papéis emitidos, haverá um bônus de subscrição, cujo preço de exercício será de 1 centavo de real.
A companhia, que tem dívida estimada em cerca de R$ 50 bilhões, também prevê no plano R$ 2 bilhões para pagamento de credores financeiros por meio de mecanismo de leilão reverso e R$ 6,7 bilhões para aqueles que optarem por receber antecipadamente, mas com forte desconto.

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