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Suspensão de turno por falta de semicondutores pode afetar 1,2 mil funcionários por até 5 meses na GM de São José dos Campos

Comunicado foi feito nesta sexta-feira (22) e proposta foi detalhada nesta segunda-feira (25) em reunião com o sindicato. Linha de montagem da S10 e da Trailblazer em São José dos Campos
GM/Divulgação
A suspensão de um turno da produção da S10 na planta da General Motors (GM) em São José dos Campos pode afetar até 1,2 mil trabalhadores e durar até cinco meses, de acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos.
A medida foi comunicada à entidade pela montadora na sexta-feira (22) e detalhada nesta segunda-feira (25). De acordo com o sindicato, o prazo da suspensão estipulado pela empresa deve ter duração mínima de dois meses e máxima de cinco meses – ele pode variar de acordo com a situação do mercado de semicondutores, que enfrenta desabastecimento.
A suspensão deve ser feita por meio de layoff (suspensão temporária dos contratos). De acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, dos 3,8 mil trabalhadores da planta na cidade, 2,2 mil são da linha da S10. Deles, o primeiro turno concentra a maior parte, com 1,2 mil funcionários por incluir o setor administrativo.
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O sindicato informou que deve levar para votação em duas assembleias nesta terça-feira (26) e que a empresa deve apresentar previsão de duração em uma nova reunião na quarta-feira (27).
A entidade informou que “defende a adoção de estabilidade no emprego para todos os funcionários da fábrica”.
A GM foi procurada pelo g1 desde sexta-feira (22), mas não retornou até a publicação da nova reportagem nesta segunda-feira. Atualmente, a fábrica de São José dos Campos produz os modelos S10 e Trailblazer.
Planta onde são fabricadas a picape S10 da GM
Divulgação/ GM Brasil
Histórico
Além de ter dado férias coletivas para 200 funcionários de São José dos Campos entre setembro e outubro por falta de peças, a unidade teve três layoffs (suspensão temporária dos contratos de trabalho) no ano.
Em março, cerca de 600 funcionários tiveram os contratos suspensos, mas na modalidade layoff.
Em abril um grupo de 368 trabalhadores retornou à planta depois de uma suspensão de contratos. Já em julho um grupo de 250 funcionários teve os contratos suspensos até agosto.
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