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Dólar abre em queda nesta segunda

Na sexta-feira (8), moeda norte-americana fechou estável, cotada a R$ 5,5151. Notas de dólar e real em casa de câmbio no Rio de Janeiro, nesta sexta-feira *4)
REUTERS/Bruno Domingos
O dólar opera em queda nesta segunda-feira (11), dia que deverá ter poucas oscilações devido ao feriado de 12 de outubro na terça-feira.
Às 9h06, a moeda norte-americana caía 0,11%, vendida a R$ 5,5091. Veja mais cotações
Na sexta-feira, a moeda fechou com leve queda de 0,02%, cotada a R$ 5,5151. Na semana passada, a alta acumulada foi de 2,73%, maior avanço em sete dias desde a série finalizada em 9 de julho (+4,01%). Já o avanço no mês é de 1,27%, e no ano, de 6,32%.
Por que o dólar sobe? Assista no vídeo abaixo:
Entenda a alta do dólar
Entenda as 3 formas mais comuns em que o dólar impacta a inflação
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Cenário
Nesta segunda-feira, o mercado financeiro voltou a elevar as estimativas para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial do país, para os anos de 2021 e 2022. As previsões do mercado constam no relatório “Focus”, divulgado pelo Banco Central (BC). Os dados foram levantados na semana passada, em pesquisa com mais de 100 instituições financeiras.
A expectativa para este ano do mercado para o IPCA subiu de 8,51% para 8,59%. Essa foi a vigésima sétima alta seguida no indicador. Os economistas do mercado financeiro mantiveram a estimativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 5,04% para 2021. Para 2022, o mercado reduziu a previsão de alta do PIB de 1,57% para 1,54%.
As preocupações políticas internas e adiamento de reformas e ajustes fiscais também aumentam as incertezas.
A inflação oficial de setembro trouxe algum alívio aos mercados em geral na sexta-feira (8), o que ajudou a evitar que o dólar sustentasse alta, apesar de ainda bastante elevada e também do anúncio no mesmo dia do aumento no gás e na gasolina.
A inflação foi a mais alta para setembro em 27 anos, enquanto o acumulado em 12 meses superou os 10%.
No fim das contas, investidores entenderam que o saldo entre dados de emprego nos EUA mais brandos e uma inflação no Brasil abaixo do esperado, mas ainda pressionada, indica manutenção do cenário atual de proximidade de corte de estímulos nos EUA e prosseguimento de altas de juros pelo Banco Central.
O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, disse que as expectativas para os preços neste ano devem piorar após o anúncio de sexta de aumento no gás e na gasolina.
Com isso, investidores esperam mais aumento de juros por causa do efeito desses aumentos na inflação.
Inflação de setembro é a mais alta em 27 anos e taxa acumulada em 12 meses atinge dois dígitos

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