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Arrecadação federal tem alta real de 24,49% no semestre, recorde da série histórica

Contribuiu para o resultado o fato de a arrecadação ter sido muito baixa no primeiro semestre de 2020, em razão da pandemia de Covid. Além disso, atividade econômica no país tem dado sinais de aquecimento nos últimos meses. A arrecadação de impostos, contribuições e demais receitas federais teve alta real (descontada a inflação) de 24,49% no primeiro semestre de 2021, na comparação com o mesmo período de 2020. A alta é recorde da série histórica, iniciada em 1995.
No primeiro semestre deste ano, ainda segundo dados oficiais, a arrecadação federal somou R$ 881,996 bilhões.
Junho
Considerando só o mês de junho, a arrecadação foi de R$ 137,169 bilhões. Na comparação com o mesmo mês do ano passado, houve aumento real de 46,77%.
A arrecadação de junho deste ano é a segunda maior da série histórica para esse mês. Só perde para junho de 2011, quando as receitas federais somaram R$ 143,8 bilhões, em valor atualizado pela inflação.
Motivos
A Receita Federal atribui a alta da arrecadação nos últimos meses ao crescimento da economia brasileira, que tem sido pouca afetada pela segunda onda de Covid-19.
No ano passado, a primeira onda da pandemia foi marcada por medidas de restrição da atividade econômica para tentar conter a disseminação do vírus – o que levou à queda da arrecadação no primeiro semestre de 2020.
Além disso, em 2020, o governo adiou o pagamento de tributos como PIS, Pasep e Cofins e a arrecadação previdenciária, o que baixou a arrecadação. Em 2021, como esses pagamentos não foram postergados, houve alta comparativa na receita desses tributos.

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